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terça-feira, 12 de junho de 2012

Vazam arquivos secretos de Call of Duty Black Ops 2

Call of Duty: Black Ops 2 foi anunciado no dia 1 de maio e causou polêmica entre os fãs do gênero ao revelar que o próximo capítulo se passaria 15 anos no futuro, em 2025.

Para uma franquia que sempre teve um pé na realidade e outro na ficção, a ideia pareceu um tanto "maluca" aos olhos dos fãs que gostaram da primeira versão.

No primeiro Black Ops, as lembranças do protagonista Alex Mason levava os jogadores a interagirem em acontecimentos reais da Guerra Fria. O game mostrava as “operações secretas” comandadas pelo governo americano durante um dos momentos mais tensos da história mundial. O enredo interessante veio acompanhado de um modo Multiplayer divertido e inovador (com zumbis!). E o apoio dos fãs veio em forma de vendas, muitas vendas! Black Ops vendeu mais de 15 milhões de cópias no mundo todo.

Em 13 de novembro os fãs terão a chance de jogar Black Ops 2 e, aparentemente, a história, apesar de futurista, tem também os pés fincados na realidade. Para falar sobre isso fomos conversar com Jay Puryear, diretor de desenvolvimento da marca na Treyarch.Em uma pequena entrevista  para game tvele  deu uma “luz” a pequenas dúvidas dos fãs e adiantou algumas novidades.

 Porque vocês quiseram colocar a franquia Call of Duty no futuro com Black Ops 2?

Jay: Nós queríamos que os jogadores entrassem na mente do nosso vilão, Raul Menendez, e compreendessem como e quando ele tornou-se um monstro no final da primeira Guerra Fria. E depois projetamos tudo isso para o ano de 2025 quando o vemos nesta nova realidade e sabemos quem ele é, mas tentamos descobrir por onde andou sua mente e o que o motiva a fazer o que está fazendo. Pensando na perspectiva da história nós queríamos expandir estes 40 anos e desenvolver o personagem fazendo com que os jogadores tivessem uma relação com ele.

Posso dizer que nós fomos definitivamente motivados pela história, mas também olhamos para a tecnologia que está disponível hoje e tentamos projeta-la para algo que estará disponível em 20 ou 30 anos. Juntar estas duas coisas nos pareceu o ideal a se fazer.

nota: No começo do game Raul Menendez invade o sistema de defesa norte-americano e usa centenas de drones (tanques e veículos robóticos não tripulados) para atacar as maiores cidades americanas. Esse é o estopim para tudo o que acontece em Black Ops 2]



GameTV: Então eu posso dizer que o futuro que veremos será um "futuro crível" e não aquele de filmes como Blade Runner, certo?

Jay: Sim, correto. Para nós (no nosso tempo) serão apenas 10 ou 15 anos no futuro. Tudo aquilo que você viu na demo que mostra Los Angeles em 2025, se você pensar que todos os títulos de Call of Duty são feitos com pé no chão, com autenticidade e realidade plausível, saiba que o que você viu foi baseado em tecnologia disponível hoje. Nós não fizemos ninguém se teleportar ou sair por aí pulando no espaço, a franquia sempre foi feita com base no que existe. Pesquisamos a tecnologia de hoje e a projetamos 15 anos no futuro para saber como nossas tropas a estariam utilizando nesta época.

GameTV: Bom, então se tudo é baseado fortemente na realidade as armas também são todas assim?

Jay: Basicamente sim. Vamos tomar como exemplo o Scan corporal. Sempre que você viaja para algum lugar (dentro ou fora dos EUA) precisa passar por um aparelho que escaneia todo o seu corpo a procura de objetos estranhos, armas, explosivos, etc... Agora vamos pensar em como os telefones celulares vão evoluir até 2025 e entender que a tendência da tecnologia é ficar cada vez menor. Sendo assim, se nós juntarmos estas tecnologias teremos um scan corporal pequeno que poderia ser usado, por exemplo, como um Scope para armas. Assim, como foi mostrado na demo de Los Angeles, é possível ver os inimigos através de paredes de concreto. Projetando a tecnologia que temos hoje, podemos pensar que algo deste tipo existiria sim no futuro.

GameTV: Com este tipo de tecnologia, podemos imaginar como será o multiplayer do jogo. Em outros games da franquia Call of Duty, alguns jogadores hackers invadiam o sistema e uma das vantagens que tinham era o fato "enxergarem" através das paredes. Trazer isso "oficialmente" para o modo multiplayer não pode causar algum problema?

Por enquanto não posso revelar muito sobre como será o multiplayer, mas o que posso dizer é que uma boa parte do que foi revelado na demo estará integrada ao modo. Sem entrar em detalhes, temos muitas novidades relacionadas a isso que serão mostradas no momento certo. Quando os jogadores virem o que estamos preparando vão entender.

[Durante a entrevista esta resposta nos deu a entender que aparentemente haverá um modo para que o jogador em desvantagem possa se esconder das "miras" que funcionam como um Raio-X]



GameTV: Em Call of Duty: Black Ops 2 o jogador vai continuar sendo o "mocinho" da história?

Jay: Neste game você interpretará o personagem principal e terá toda aquela sensação épica que existe na franquia, mas posso dizer que nesta edição em particular os jogadores serão capazes de criar sua própria história. Haverá escolhas no game que você terá que fazer. Pontos em que decisões serão tomadas, onde você escolherá o caminho. E no topo de tudo isso haverá os Strike Force Levels que permitirão ao jogador aproveitar o game a sua maneira. Alguns jogadores verão finais diferentes ou encontrarão diferentes personagens.

GameTV: O que são Strike Force Levels?

Jay: Estas novas fases aparecem enquanto o game progride no modo para um jogador. E cada uma dessas fases terá um impacto na campanha em si. Sem revelar muito, estas fases podem ser fáceis, complicadas, com novos ou velhos personagens. O importante é mesmo o impacto que isto terá no arco de história em si.

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