PlayStation 4. Ou seria PS Orbis?
De acordo com uma fonte do Kotaku, o nome do novo PlayStation será PS Orbis mesmo. Soa estranho de começo, mas a teoria até convence: em latim, Orbis quer dizer algo entre “círulo” e “órbita”. O nome do PS Vita também vem do latim (e Vita quer dizer “vida” mesmo). Bom, juntando “círculo” e “vida” dá pra pensar algo como “círculo da vida” ou coisa do tipo, basicamente sintetizando que o Vita e o Orbis, juntos, formariam um conjunto bem poderoso. Bem, até a Sony se pronunciar, não custa viajar um pouco nas ideias (como fizeram os artistas que desenharam os conceitos que ilustram nosso post), né?
Para fazer o tal do círculo girar, o processador seria fabricado pela AMD e baseado nos A8-3850 atuais (que são quad-core e rodam a velocidades próximas dos 3 GHz). Já a placa de vídeo, também da AMD, seria da família Southern Islands, provavelmente baseada em alguma GPU potente que já existe para PC, como uma das séries 7970 ou 7990 - mas uma mediana, como a 7670, não pode ser descartada por conta do custo. Por sinal, placas das mesmas séries são cogitadas para equipar o futuro sucessor do Xbox 360. A AMD fornece componentes para consoles há mais de dez anos, então dá para esperar que ela esteja envolvida com a nova geração de consoles.
Resolução 4K
A Sony inventou que o efeito 3D estereoscópico em games funciona bem e fez um baita marketing em torno da tecnologia que pode ser utilizada no PlayStation 3. No PS Orbis, o caminho será mais ou menos o mesmo, mas desta vez, o foco será a resolução 4K. E é isso mesmo: hoje em dia a maioria dos jogos não roda nem nos 1920x1080 que são o padrão Full HD atualmente (alguns, como Call of Duty: Modern Warfare 3, não chegam nem a 1280x720), mas a Sony vai querer empurrar uma resolução de 4096x2160 porque... bem, os filmes da sony Pictures sairão nesta resolução e os televisores dela serão preparados para receber e exibir esse sinal em 4K.

As telas capazes de exibir essa definição toda chegarão aos mercados japonês, europeu e norte-americano em breve, mas praticamente não há conteúdo: durante a CES deste ano, que rolou em janeiro em Las Vegas, só havia um trailer do novo filme do Homem-Aranha e algumas imagens estáticas para serem vistos numa projeção a 4K. Um console novo serviria justamente para a Sony sair na frente como provedora de uma máquina capaz de reproduzir estas imagens. É aquele lance do marketing, de novo.
As telas capazes de exibir essa definição toda chegarão aos mercados japonês, europeu e norte-americano em breve, mas praticamente não há conteúdo: durante a CES deste ano, que rolou em janeiro em Las Vegas, só havia um trailer do novo filme do Homem-Aranha e algumas imagens estáticas para serem vistos numa projeção a 4K. Um console novo serviria justamente para a Sony sair na frente como provedora de uma máquina capaz de reproduzir estas imagens. É aquele lance do marketing, de novo.
Retrocompatibilidade? Nada disso...
Quando o PS2 saiu, lá no ano 2000, fazia todo sentido ele ser retrocompatível com o PS One: muita gente ainda tinha o console anterior, e ele realmente não parou de receber lançamentos até meados de 2004. Com o PS3, em nome da redução de custos, a Sony acabou deixando a retrocompatibilidade com o PS2 de lado após a primeira leva de consoles chegar às lojas.
A solução encontrada pela companhia para agradar aos saudosistas foi passar a oferecer games de PS2 por download através da PS Store. O catálogo ainda é pequeno, mas a estratégia parece que vai ser essa mesmo: para quê oferecer retrocompatibilidade se você pode vender os jogos por download? Ficaria bom para a Sony e para os jogadores, ainda mais nessa era em que os jogos precisam de dezenas de atualizações, patches, online passes e demandam servidores e tudo mais, em que não dá nem para garantir uma retrocompatibilidade total com o sistema anterior. Só vai depender da Sony decidir quais jogos da geração atual continuarão vivos no PS Orbis.

Distribuição digital
Kaz Hirai, o atual chefão supremo da Sony, já avisou que o mundo ainda não está preparado para um console com games distribuídos apenas por download, muito em função dos limites de transferência de dados impostos pelos planos de internet. A saída para o Orbis vai ser seguir a estratégia do PS Vita: os jogos serão vendidos em discos blu-ray, mas quem tiver uma conexão de internet mais rápida, confiável e com limite alto poderá pagar e fazer o download diretamente.
Sobre jogos usados, a fonte do Kotaku diz que o PS Orbis também terá algum tipo de trava. E pudera: praticamente todos os jogos publicados pela Sony vêm com online pass, que é a forma que as companhias encontraram para tentar driblar o comércio de jogos usados. Como cada vez mais os games são atrelados à conta do jogador, é capaz que o Orbis nem precise de uma trava propriamente dita, já que simplesmente poderá não valer a pena pegar um jogo emprestado.
Será que aparece na E3?
Se fosse para apostar, diríamos que não. Kaz Hirai já disse que espera que o PlayStation 3 tenha uma vida útil de dez anos, e estamos apenas passando pela metade deste caminho. Para o ano que vem, quem sabe: a indústria funciona desse jeito há muito tempo, e se a Microsoft anunciar um sucessor para o Xbox 360 dentro dos próximos doze meses e o Wii U for bem recebido, o jeito vai ser a Sony correr atrás com uma nova máquina.
Por Daniel Mello
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário